quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Impressora Hewlett Packard + Avisos de registro = Merda

Tenho várias recordações sobre a primeira impressora que entrou aqui em casa. Era uma EPSON, bem antiga, lerda e barulhenta, que quebrava com frequência e que comia tinta que nem uma lima nova. Acoplada ao moderníssimo CPU da Compaq, ela me deixava feliz diversas vezes quando imprimia minhas obras primas feitas no paint. Porém, os tempos passaram, os computadores foram trocados e, como que num milagre, a velharia foi trocada por uma impressora HP.

HP Photosmart 7150: a primeira
"Uma HP, véy!", pensei eu quando vi aquela belezinha em preto-e-cinza perto do CPU azul do papai (que hoje em dia, é meu). Muitas vezes eu ouvira meu pai dizendo que as impressoras Hewlett Packard eram as melhores e não eram escandalosas durante a impressão (viva!). Depois de algum tempo (acho que uns dois anos), outra impressora da mesma marca foi comprada, só que era multifuncional, fazendo a alegria da garotada que queria escanear fotos ou qualquer outra baboseira inútil que achavam que não ia mais se perder só por estar no computador. Sempre adorei as HP's de casa. Adorei. Exatamente, verbo no passado.

HP Photosmart C150: a segunda
Depois de vários usos (ou de nem tantos assim, no caso da multifuncional), as impressoras começaram a se tornar vulgares e chatas, sem contar com o nervoso que nos faziam (e fazem) passar. A que está conectada no meu PC é a mais problemática, até parece que tem vida: toma um porre de papel, dá surtos de impressão torta, finge que não está conectada ao computador quando quero escanear alguma coisa, trava no meio da impressão. Um verdadeiro circo de horrores. Mas a pior coisa é isto:


Se eu não marcasse todas as vezes "Não me lembre novamente", tudo bem, teria até uma explicação para a janelinha reaparecer. O pior é que parece que os jumentos da HP não entendem que eu não quero fazer essa porra do registro e não quero ser lembrada de que ele existe. Isso dá raiva. E dá saudades da velha EPSON que imprimia meus desenhinhos podres.


Ou não.

sábado, 23 de outubro de 2010

#globomente

Sugerido por I. H. O. M. (satisfeito?)

Para quem não sabe (leia-se: para quem sai da caverna e vai para a escola não tem twitter), #globomente está nas Trends do Twitter há um tempo, mais exatamente desde a emocionante história do Serra e a fita-crepe/bolinha de papel/nada. Todo mundo está descendo a lenha na emissora por ter manipulado as imagens do tal ataque que nem aconteceu. A moda virou falar mal, crucificar mesmo. Fiz um twett com essa tag, mas não foi nem tanto por causa do negócio do mentirosinho de araque Serra. Foi mais por causa de um jogo de futebol. Véy, eles não vão transmitir o clássico Palmeiras x Corinthians no domingo. Vão transmitir o jogo do São Paulo. 


Nessas horas que eu queria ter TV paga.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Who to follow

Descobri quem é Kato! MWHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dez dias se passaram...

E eu não tenho nada de útil para postar. É claro que eu podia fazer um post imenso sobre a viagem que fiz à Olímpia; todavia, escrever sobre viagens nunca foi o meu forte. Então, decidi postar um trechinho da história que eu estou tentando redigir há um bom tempo (e que eu tenho dúvidas se vou conseguir finalizar). Em todo caso, divirtam-se. Ou não. Não culpo as pessoas que se entediaram logo no segundo (enorme) parágrafo: fiquem à vontade para demonstrar seu tédio... Para si mesmos.

RAINBOW
Discórdia e sedução

Trecho do capítulo 1
Vodka, whisky e calças skinny

         Sempre o via passar por ali. Nos pés, calçava tênis estilo all star, enquanto uma calça skinny cobria-lhe as pernas, desvalorizando-as, deixando-as mais finas do que já eram. Todo o seu semblante indicava uma pessoa fraca, desde a finura de seus membros até a coloração dos cabelos, de um loiro quase branco, certamente descolorido por algum processo químico macabro, oculto por cortinas negras em um quarto de uma menina qualquer metida à cabeleireira. Passava com freqüência por mim, segurando uma garrafa de vodka, junto a um, dois, ou até mesmo três homens. Por vezes, trazia um cigarro na boca; tornava-o mais elegante, dizia. E toda vez que passava por mim, cumprimentava-me: um oi tímido, muitas vezes abafado por um beijo descarado que ganhava de um de seus parceiros. Eu respondia apenas com um aceno, já que não considerava aquela troca de gentilezas útil.
         Já não posso mentir. A presença daquele garoto de uns 14 anos pelos corredores me fazia ter uma imensa sensação de repúdio, talvez por que um dia eu tenha sido como ele. Sim, eu vivia cercado de pessoas, homens ou mulheres, que me passavam de mão em mão como um reles objeto. Era um chiclete mascado – este era meu apelido – sempre sendo usado e jogado fora. Costumava acreditar que aquilo era o melhor para mim e que aquelas pessoas me amavam, mas não era assim: amor era algo bem diferente, distante da parca relação sexual. Levei um tempo para compreender isto, e mais um pouco de tempo para me machucar nas terríveis e espinhentas videiras desse sentimento. Agora, estava de volta àquele lugar, vendo como nada mudara. Haviam me substituído por outro. E o substituiriam por outro, por outro, e assim sucessivamente. Blueville nunca deixaria de ser um lugar sórdido, certamente porque as pessoas que lá habitavam nunca foram boas. Era o pior lugar para se viver. E lá eu estava.
         Aquele lugar ainda era minha idéia mais próxima de lar, por pior que fosse. Conviver com várias pessoas de diferentes personalidades e faces era o que mais me lembrava uma família, já que eu nunca experimentara viver em uma. A minha, se é que podia se chamar assim, estava toda destroçada; minha culpa, pois eu era o problema que chegara ali, para estragar toda a harmonia pré-existente. Só existia para meu pai, minha mãe e minha irmã; o resto dos parentes mal sabia da minha existência, pois meu genitor sempre dizia a eles que eu morrera no parto.
         Refletia sobre estas coisas quando ouvi o oi tímido do rapaz. Acordei do sonho; lá estava minha realidade, cara a cara comigo, escancarando sua sordidez. Acenei para ele como fazia de costume, mal notando que ele permanecera ali, deixando seu companheiro seguir sozinho. Apenas percebi quando me senti observado; seus olhos, de íris negra, perpassaram até minha espinha, de tão profundamente que me fitava.
         _ Hey – disse ele, articulando os lábios finos em uma interjeição. Abriu a boca em um movimento surdo, sendo puxado por um homem alto e bruto, contra sua vontade. Logo, estava longe, ao fim do corredor úmido.
         _ Porra, Carlos, você acha mesmo que eu tenho o dia inteiro? – disse o acompanhante, que comprimia o garoto na parede em um movimento brusco. Deu-lhe um tapa no rosto, o qual eu ouvira de longe; podia ouvir tudo o que diziam. Continuou esbravejando febrilmente – Eu vou te dar aquela porcaria de garrafa de vodca e três maços de cigarro, você não tem o direito de ficar embromando aí!
         _ Des... – começou a dizer o mocinho, sem conseguir continuar por ter sido interrompido.
         _ Nada de desculpa, vacilão! Vem, vem logo.
         Arrastou-o para dentro de um quarto, certamente fazendo marcas vermelhas em todo o braço do menino, e fechou a porta com força, com um impacto de derrubar paredes. Bastaram alguns minutos para que os gemidos se iniciassem; gritos indefiníveis, quase animalescos. Permaneci ali por alguns instantes, escutando aquele barulho que mais parecia de tortura. Após alguns minutos, saí. Aqueles ruídos faziam me recordar de coisas desagradáveis, coisas estas que eu queria mais esquecer.

Isso nem foi um capítulo inteiro, pois este tem mais de duas páginas. Fiquei feliz que a formatação bonitinha (e gay) ficou igualzinha à que eu fiz no Word. Estou pensando em mudar o título, mas ainda não desenvolvi algo mais criativo e que tenha realmente a ver com a história.

É só isso. Até o próximo post (se ele ocorrer).

domingo, 10 de outubro de 2010

Vida noturna, 1; eu, zero

Sexta-feira fui comer pizza com alguns colegas. Isso pode parecer normal a qualquer jovem de 16 anos, todavia, para mim, foi quase um fato inédito. Eu quase nunca saio com pessoas da mesma idade que eu; geralmente costumo sair somente com meus pais e parentes. Por isto, quando me convidaram para ir à pizzaria e eu aceitei, quase tive um ataque de pânico horas depois. Não era minha família, mas sim adolescentes. Teria que me arrumar melhor. Essa experiência me fez ter a conclusão de que eu realmente não cumpro as exigências da vida noturna. Por quê? Veja a seguir.

- Eu não sei passar maquiagem


Fui até a casa das minhas tias atrás de maquiagem (não, eu não tenho um estojinho girlie cheio de baboseiras, tá?). Cheguei lá e passei base (é, passar uma meleca no rosto até que eu sei). Quando ia passar delineador e me aproximei perigosamente do olho com aquela tinta, minha tia, cheia de pânico, perguntou: "Quer que a tia passa pra você?". Eu, nada boba, aceitei. Veja na imagem o que aconteceria se eu resolvesse passar sozinha.


- Eu não sei andar de salto

Véy, eu tropeço em pedrinhas, desníveis, toquinhos, gravetos, até no meu próprio pé. Exemplificando:


Sim, é triste desse jeito.

- Eu me empolgo

Falo alto, gesticulo, faço dancinhas escrotas, bato na mesa, derrubo guaraná... E nem estou bêbada. Imagine se eu bebesse. Imagine.


- Eu não sei quem é o Kato

Não sei mesmo.

_ Fulano tá catando a prima do Kato no McBeer... Vamo lá vê.
_ Quem é a prima do Kato?
_ Quem é Kato?
(risos gerais)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

5 motivos para ser palmeirense

Tá, eu sei bem que não posso usar argumentos clichês do tipo "é zilhacampeão brasileiro", "tem mundial" ou "tem um goleiro assassino", mas os motivos que tenho aqui, acredite, são muito convincentes. Vamos à eles.


5. Palmeirenses são mais controlados

Claro que tudo tem suas exceções (né, M.), mas a maioria dos palmeirenses que eu conheço não se exalta muito (eu não disse que não se exaltam; disse que não se exaltam muito) com as cagadas que o time faz. Isso vale também para discussões: palmeirenses quase sempre respondem à qualquer ataque com uma frase desmotivadora, o que faz qualquer briga por causa de futebol broxar.

Exemplificando: O time adversário faz um gol.

Torcedor de outro time qualquer:
GRAAW QUE PUTARIA MANOLO TIME RUIM DO CACETE @!#$!#¨%$¨%&¨*&!

Torcedor do Palmeiras:
Ah... Que novidade.
4. Palmeirenses são videntes

Quem torce para o Palmeiras há algum tempo, mesmo que não note, tem uma habilidade especial: a da adivinhação. A prova? Quando um palmeirense está assistindo um jogo no qual o Palmeiras está ganhando e diz: "putz, o outro time vai empatar!", o outro time miraculosamente empata! É capacidade videncial pra ninguém botar defeito.

Fica esperta, madame, se não você vai perder seu cargo pra um porco.
3. Palmeirenses são realistas

Já viu um palmeirense falando que o time dele vai ganhar tudo do ano, que vai ser zilhocampeão, que vai ganhar Libertadores, Brasileirão, o caralho a quatro? Até quando o time está bem (já vou avisando que são raras as vezes) ele está preparado para o pior. Isso torna palmeirenses pessoas mais maduras... E um pouco sem esperança. Mas quem precisa de esperança? A cor do time já é verde!

Putz. Não vamos ganhar nada nesse ano.
2. Palmeirenses são conformados

Ganhou? Ótimo. Não ganhou? Tudo bem. Ser palmeirense é também saber lidar com a derrota (lidar muito e muito bem, digo), com a difamação e com a vergonha (uau, isso seria poético se não fosse trágico). É saber esperar acontecer sem ficar frustrado se não acontecer. Um palmeirense fica chateado com uma derrota, mas, ao mesmo tempo, sabe rir dela e crescer à partir dela. O torcedor. Porque o time...


1. O mascote do time é um porco

E se nada der certo, você pode comê-lo no natal (no sentido normal; o segundo só serve para bambis). Isso não é ótimo?

- Hmm, delícia.

sábado, 2 de outubro de 2010

Viu?

Meu pai é uma pessoa engraçada (ou nem tanto: quando ele lança aquele olhar godzilla pro povão, ninguém o acha uma piada). Quando ele fala, seja pelo telefone, seja ao vivo, ele sempre usa expressões características a cada tipo de pessoa com quem ele conversa. Inclusive comigo. Além dos apelidinhos bobinhos que ele inventa para mim, os quais eu não vou citar porque se trata de uma faculdade muito pessoal e constrangedora, existe uma palavra que é costumeira nos diálogos pai-e-filha: o viu.

Muitos devem estar confusos (ou poucos; sei que nem o rato da vizinha lê esse blog) sobre a aplicação da expressão. Por isto, resolvi, neste post super-útil de gente super-ocupada, definir de maneira sucinta o uso da palavra viu.

Uso óbvio: Como verbo - Você viu o Palmeiras ganhando do Santos? (não, porque não ganhou, erm)

Uso 1:  Como introdução à um fato - Viu, a árvore do primo Bento queimou.

Uso 2: Como bronca - Viu, pára de xingar muito no Twitter. 

Uso 3: Como aviso - Viu, a gata está sem comida.

Uso 4: Como ordem - Viu, é bom você recolher a sacolinha que está na cozinha.

Uso 5: Como simples muleta - Viu, comi salada hoje, viu?

Este post é um post inútil, viu?