Os exercícios que dão em classe ou os do caderno de exercícios, em sua maioria, são fáceis ou solúveis após alguns minutos refletindo ou simplificando. E aí é aquela delícia, aquela coisa boa de "sei fazer tudo!", tão legal que você até ensina pros amigos, pro cachorro, pra mãe, pro tio, pro vizinho. Faz você se sentir nas nuvens. Mas esta sensação tão aprazível passa. Pior. Passa na hora da prova de vestibular (ou no simulado do vestibular).
Na hora do teste, aparecem coisas estranhas das quais você nunca viu ou ouviu falar ou, se você já viu, elas têm que ser feitas inúmeras vezes até darem certo. Uns procedimentos esquisitos, sem pé nem cabeça, com falta de informação, no melhor estilo:
Sabendo que a mãe de Zeca lavou uma camisa branca ontem e que o ventilador gira no sentido anti-horário, calcule o peso do cachorro em libras.
Dado: sen θ = 0,2341
E o pior: você precisa resolver isso se quiser passar. Precisa saber fórmulas complicadas, conceitos inimagináveis e constantes esquisitas, mesmo que elas não tenham nada a ver com a área do curso que você vai fazer. Para os corretores, um problema feito corretamente atesta inteligência incontestável. Querem que decoremos. Não que aprendamos.
Matemática, cresça e resolva seus problemas. Nós já temos os nossos.