quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vlog do Harry Potter



Os fãs da série que me desculpem, mas eu ri muito.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mais e menos: filmes (2)

Ressucitando o blog (e a série, que só tem um post além desse), decidi postar mais dois comentários sobre filmes que eu assisti. É, meus jovens, a criatividade está faltando.

Obs: Os spoilers estão escritos em branco. Se quiser ver, basta selecionar o texto que está aparentemente faltando.

- Sempre ao Seu Lado (+)



Um professor universitário encontra um filhote de cachorro da raça Akita Inu abandonado na estação de trem e ao leva-lo para a sua casa, sua mulher Kate (Joan Allen) não aceita o cachorro, porque não quer ter mais cães depois da morte de seu cão Luke, mas por fim Kate concorda ao vê-lo a brincar com o cachorro. Eles formam uma amizade muito forte e todos os dias o cachorro Hachiko acompanha o seu dono até à estação de trem, e depois de algumas horas, volta lá para esperar seu dono voltar do trabalho. Um certo dia, seu dono morre em seu emprego, mas Hachiko não aceita o falecimento do dono, e vai todos os dias, esperá-lo no mesmo lugar de sempre, durante dez anos, até que ele não aguenta mais, e morre. Baseado em fatos reais.
A verdade é que, assim que eu vi a propaganda anunciando o filme, eu sabia que ia ser triste. Mesmo assim, resolvi assistir, afinal, eu achei o cachorro (Hachi) uma gracinha e tal. O que eu não esperava é que eu ia chorar tanto - mais exatamente desde a parte que o dono morre até o fim do filme. Bati o meu recorde de pranto (antes desse filme, o que eu mais tinha derretido a manteiga era Menina de Ouro), e o mais incrível é que ainda no dia seguinte eu estava deprimida, quase caindo em lágrimas de lembrar do drama do cãozinho. Recomendo esse filme para todo mundo - apesar do choro, ele traz uma mensagem linda, da qual não devemos esquecer.

- Filha das Sombras (-)



Laura (Elisabeth Shue) está gravida do primeiro filho e vive o momento mais feliz de sua vida. Mas, após o nascimento da pequena Jessica, ela enfrenta os problemas de uma mãe de primeira viagem. Devido às constantes ausências do marido Steven (Steven Mackintosh), deprimida e angustiada, ela ainda passa por estranhos acontecimentos em sua nova casa, como o aparecimento de uma estranha boneca, uma suposta maldição e uma babá recém-contratada muito suspeita. Laura sente estar sendo perseguida e que alguém quer tomar seu bebê, mas já não sabe mais distinguir o que é realidade ou pesadelo.
Sentei no sofá pensando: "Deus, isso vai dar medo!". E deu. Um pouquinho. O problema é que eu fiquei esperando ansiosa por acontecimentos mais marcantes (e mais medonhos) do que os que se sucederam e eles simplesmente não aconteceram. Sem contar com aquele tipo de final em aberto mal-feito, que faz todo o filme simplesmente ir para o buraco. Outra coisa: os personagens não são envolventes. A mãe é uma trouxa, o pai, um metidinho, e a babá, bem... Parece que ela tem câncer, AIDS, ou qualquer coisa desse gênero. Simplesmente não gostei e não recomendo.

Obs (2): As sinopses foram tiradas da Wikipedia.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Minha história com papel, caneta e teclado

Eu não lembro bem quando aprendi a escrever - só sei que foi lá pelos meados do prezinho. Sei que a primeira história que escrevi data da segunda série e era sobre uma gatinha branca que vivia com luxo em uma mansão (leia-se: gata Marie - minha história da Disney favorita era Os Aristogatas), um tema que é com toda a certeza muito raso e vazio de sentido, mas que eu achava legal na época. Depois disso, tudo indica que não escrevi nada mais de tão relevante (e, convenhamos, eu só lembro desse texto da gatinha porque foi o primeiro). Minha produção chegou à um nível um pouco melhor quando eu descobri a maravilha textual da Microsoft: O Word.


Todo mundo sabe que esse programa não é tão bom assim.Se não é hoje, imagine há alguns anos atrás, na versão dele para Windows 98. Porém, foi esse software que me estimulou a escrever (aliás, eu achava que escrever no computador era um lu-xo). E foi aí que começou minha história textual, a trilha da minha imaginação. Desde 2005 escrevo, às vezes mais, às vezes menos, mas sempre em uma progressão constante. 
Como os grandes artistas, eu passei por fases e estilos - não tão grandiosos, obviamente. Corajosamente, decidi expor uma parte das minhas obras primas em ordem cronológica. Divirtam-se com minha ignorância.

◄Aviso: Se algum engraçadinho vier me pedir o texto integral de A Maldição, vai levar uma bifa.►


Ano: 2005~2007
Temas: Aventuras, em sua grande maioria medievais.
Influências: Joguinhos medievais como Legend of Zelda, Pokémon Cristal (nessa história eu cito Potion como sendo a poção de cura) e meu primo (ele é fã de Senhor dos Anéis)
Nota para a gramática: 4,5
Nota para o enredo: 3,0
Personagem marcante: Não tem (todos eram mais ou menos iguais; que tristeza)
O que acho disso quando leio: Que treco mal feito.


Ano: 2008~2009
Temas: Pessoas revoltadas e com vícios (no caso do trechinho acima, o cara era viciado em drogas injetáveis). Leve temática sexual. Bem leve.
Influências: Adolescência na sua mais plena forma.
Nota para a gramática: 7,0 (estava aprendendo a fazer mesóclise!)
Nota para o enredo: 7,0 (não querendo me gabar, mas tava bem interessantinho)
Personagem marcante: Zack - Um adolescente de 16-17 anos, loiro, olhos azuis, um piercing (na língua) e duas tatuagens (uma no braço e a outra, bem... Prefiro não comentar). A mãe o abandonou, deixando-o sob a tutela de uma tia; no entanto, quando essa mesma tia arranja um padrasto mal-encarado, ele foge de casa e se joga na vida.
O que acho disso quando leio: Cronologia confusa, parágrafos curtos demais... Mas até que a história é boa.


Ano: 2009~2011 (começo do ano)
Temas: Psicológico de pessoas perturbadas, violência e assassinatos. Abordagem sexual (bem) mais pesada.
Influências: Sabe que eu não sei? Tudo fruto da minha imaginação perturbada.
Nota para a gramática: 9,5 (tornei-me muito rígida com regras gramaticais)
Nota para o enredo: 8,0 (eu curtia para caramba escrever essas histórias)
Personagem marcante: Seth - Também adolescente. Cabelos de um tom misterioso, puxado para o ruivo, olhos castanhos, uma cicatriz enorme nas costas onde se lê useless (apesar de isso nunca ter sido citado em história nenhuma). É uma pessoa cheia de traumas de infância e adolescência, de mente perturbada e frieza nem sempre perceptível. Sabe fabricar venenos. É bissexual.
O que acho disso quando leio: É... Eu evolui.


Ano: 2011 (até agora)
Temas: A morte de um modo geral (incluindo assassinatos e a parte mais espiritual da coisa).
Influências: Uns textos que eu li sobre a morte.
Nota para a gramática: 9,5 (nunca vai estar 100% certo)
Nota para o enredo: 8,5 (aumentei meio ponto só para não ficar chato)
Personagem marcante: Nenhuma por enquanto.
O que acho disso quando leio: É parecido com o outro estilo... Sei lá por que separei...

Agora que eu terminei esse post monumental é que eu me dei conta que absolutamente ninguém vai ter paciência para ler essa coisa chata. Não é engraçado e nem interessante. Mas, se eu for ver bem, o destino dele é como o da maioria dos meus textos: a obscuridade.
Obrigada a quem teve paciência e leu até aqui!

domingo, 8 de maio de 2011

Mães...


Hoje é o dia de vocês. Feliz Dia das Mães!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pokémon Proposal

Se algum doido que lê esse blog quiser me pedir em casamento, taí a dica de como fazer.


Simplesmente lindo!

(retirado desse post)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E isso é status?

Muitas pessoas fazem coisas das que não gostam. Algumas, porque precisam; outras, porque querem ser aceitas em determinado grupo. Essas coisas, que vão desde usar algum tipo de roupa a prejudicar a própria saúde, são vistas pelo tal grupamento como uma atitude admirável, que impõe respeito e compreensão dos outros membros. Sem perceber, os seres humanos se submetem a atos ridículos somente para serem bem vistos. Fazem besteiras. E, pior: essas besteiras são aplaudidas.

Abaixo, alguns itens que muitos (ainda) consideram como sinal de status.

1. Fumar


Muitos podem falar que cigarro era charme no século passado, mas ainda há pessoas que considerem o ato de absorver um monte de substâncias químicas um luxo. Principalmente adolescentes: quantos fumam perto dos amiguinhos e longe dos pais? O que é mais perturbador é que acham que o(a) menino(a) que fuma é superior aos outros. Falaê, câncer é superioridade?

Aos adeptos dessa convicção, um aviso: soltar fumaça pela boca não é bonito, pulmão preto não é moda e câncer não é uma feridinha que tua mãe pode passar merthiolate. E nem vem falar "ai mais eu não engulo a fumaça!!1milcentoeonze!". Sabia que a mucosa da boca é um ótimo lugar para um tumor surgir?

Não está convencido? Dá uma olhada na parte de trás do seu maço de cigarros. É paraguaio? ENTÃO VAI COMPRAR UM CIGARRO DECENTE AFF Então, aqui estão algumas das imagens:




Ah, os machões não se convenceram?


Ótimo. Fim de papo.

2. Beber


E não é água não. Muita gente acha lindíssimo tomar infinitos copos de álcool até passar mal, vomitar e ter que tomar glicose na veia. Depois de dar aquele maravilhoso bafão, fazendo coisas inconvenientes e constrangedoras, é claro. E o pobre do fígado sofrendo, coitado. Ninguém  suporta tanta judiação assim.

Não sejamos radicais: beber um pouco até que faz bem. O problema é que a maioria das pessoas ultrapassa (e muito) o beber socialmente. Daí o que era festa vira chateação. E, mais tarde, problema de saúde. Porque tem uma hora em que as células hepáticas se cansam, não é mesmo? Elas cansam e causam cirrose (cirrose/O mamute pegou cirrose...). E aí elas param de funcionar corretamente. Achou que não tem problema? Essas células são umas das mais ativas do nosso corpo. Problem?

Aos beberrões que se acham o máximo, peço que não zoem as pessoas que não bebem e nem as obrigue a beber. Elas são mais espertas do que vocês, e, o mais importante, elas têm um corpo sadio e sem vício. Se, por algum acaso, se acharem melhores do que eles, repensem. É como se vocês tivessem um fusquinha e eles um xsara picasso. Qual carro é melhor?

3. Ser pegador

(nem sou louca de procurar homem pegador na pesquisa de imagens do google. Coloque aqui a imagem que mais agradar)

Esse problema é mais dos meninos, visto que a virgindade das garotas ainda é considerada um bem a ser protegido (por alguns). Para os homens, sabe-se lá por que, ser virgem é uma vergonha e traçar todas que vê por aí é uma glória. Mas será mesmo?

Não é grande coisa ficar exposto à um monte de DST's. Não é glorioso engravidar uma menina por causa de uma camisinha chinesa furada. Não é legal perder toda a noção de romance e sensibilidade e ir direto à cama. Não é nada bom ser chamado de galinha por todo mundo. E, por último: ninguém quer um bruto que só pensa em sexo. Nem uma mulher, nem uma empresa, nem um amigo. Nem mesmo um cachorro (o animalzinho vai ficar com medo...).

_ aimeldels é hoj q ele me trassa

Precisamos repensar nossos valores. Excluímos por causa dessa besteira, por causa dessa palavra que mal da nossa língua é. Status é ser racional. Quem se prende à coisas fúteis está totalmente por fora.

Sumiço (2)

Não, eu não vou fazer um post longo explicando o por que do meu desaparecimento. Não tem motivo para eu fazer isto. A razão é bem simples: a minha ausência se deu por motivos semelhantes ao da outra vez. Então, para mais detalhes, favor consultar esse post, fazendo as devidas adaptações, é lógico.

Obrigada.

domingo, 10 de abril de 2011

Matemática + Vestibular = Merda

Matemática não costuma ser a queridinha das matérias. Apenas alguns loucos humanos gostam dela. No entanto, não é necessário gostar dela para saber aplicá-la. Se você perder um bom tempo da sua vida no qual poderia estar curtindo com os amigos, pegando alguém ou jogando The Sims 3 e estudar suas técnicas, talvez consiga dominá-la. Eu, infelizmente, costumo estudá-la, não porque eu amo os números, mas sim por causa do vestibular. E, em sala de aula ou até mesmo fazendo exercícios em casa, tenho a capacidade de desenvolvê-la até que o resultado do problema saia, na maioria dos casos.


Os exercícios que dão em classe ou os do caderno de exercícios, em sua maioria, são fáceis ou solúveis após alguns minutos refletindo ou simplificando. E aí é aquela delícia, aquela coisa boa de "sei fazer tudo!", tão legal que você até ensina pros amigos, pro cachorro, pra mãe, pro tio, pro vizinho. Faz você se sentir nas nuvens. Mas esta sensação tão aprazível passa. Pior. Passa na hora da prova de vestibular (ou no simulado do vestibular).


Na hora do teste, aparecem coisas estranhas das quais você nunca viu ou ouviu falar ou, se você já viu, elas têm que ser feitas inúmeras vezes até darem certo. Uns procedimentos esquisitos, sem pé nem cabeça, com falta de informação, no melhor estilo:

Sabendo que a mãe de Zeca lavou uma camisa branca ontem e que o ventilador gira no sentido anti-horário, calcule o peso do cachorro em libras.
Dado: sen θ = 0,2341

E o pior: você precisa resolver isso se quiser passar. Precisa saber fórmulas complicadas, conceitos inimagináveis e constantes esquisitas, mesmo que elas não tenham nada a ver com a área do curso que você vai fazer. Para os corretores, um problema feito corretamente atesta inteligência incontestável. Querem que decoremos. Não que aprendamos.

Matemática, cresça e resolva seus problemas. Nós já temos os nossos. 

sábado, 2 de abril de 2011

Pokemania


Não me lembro de quando comecei a assistir Pokémon. Apenas me recordo que este anime sempre fez parte da minha vida. Desde criança eu grudava os olhos na televisão para assistir às aventuras do garoto de (eternos) 10 anos chamado Ash. E grudava mesmo. Não existia coisa que me fizesse desviar a atenção da TV; as horas em que a animação estava passando eram sagradas. Ficávamos na sala eu e meus primos, assistindo atenciosamente. Eu adorava e me emocionava. Aquilo enchia o meu coração de alegria.

Dos cinco aos doze anos fui pokemaníaca da gema. Amava o desenho, os jogos, tinha miniaturas (e tenho até hoje, quase cem delas), camisetas e brinquedos em forma de pokébola. Sonhava em ter um boné igual ao do Ash, fingia ser os personagens, fazia batalhas de ginásio, lia Pokémon Club (que depois virou Pokémon Evolution) e capturava insetos como se fossem realmente pokémons. O mundo de Ash e seus conterrâneos era o mundo ideal para mim (já pensou abandonar a escola para embarcar em uma jornada empolgante?). Eu respirava o ar de Kanto e Johto. Sabia quase todos os nomes (e ainda lembro de bastante deles). Aquilo era minha vida, ou pelo menos boa parte dela.


Mas as coisas foram azedando. A saída da Misty foi um grande baque para mim: eu não gostava da May, de Hoenn, dos pokémons novos e nem dos concursos de coordenação. Senti que os episódios malucos e inúteis haviam triplicado em quantidade, sem contar que eu pouco tinha acesso à eles. Aos poucos, comecei a gostar, mas já não mais tanto quanto antes. Não tive dificuldade em aceitar a Dawn no lugar da May, e até achei os iniciais da temporada de Sinnoh bonitinhos. Porém, não era a mesma coisa. Não tinha aquela emoção toda das primeiras temporadas. A Equipe Rocket perdera completamente a graça. Sem perceber, fui me afastando daquele universo que costumava consumir todo o meu tempo. Tornei-me distante. Interessei-me por outras coisas.

Esses dias, passando pelos canais, parei na RedeTV! e vi que estava passando Pokémon. Resolvi assistir. Era uma batalha de ginásio. Sempre gostei delas. Por mais incrível que pareça, aquela atração pokemônica voltou e eu fiquei aflita ao ver o Ash perdendo (e olha que eu acho o máximo quando o Superman leva uma surra).

Na mesma hora de outro dia, sentei-me no sofá para assistir Pokémon. E descobri que, sim, eu sempre serei uma pokemaníaca.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cara pastora da Assembleia de Deus,

Tudo bem com a senhora? Espero que esteja bem, mas não bem de espírito, e sim bem rouca. Isso mesmo. Depois de ficar gritando das dez da manhã até as dez da noite, não poderia estar de outro jeito, poderia?

Noto que domingo foi um dia muito bom para você, para sua igreja e para as criancinhas crentes - que gracinha, não? - e ficaria muito feliz se para mim as 24 horas dominicais tivessem decorrido de forma análoga. Não decorreram. Por quê? Oh, você quer mesmo saber?

Por causa de você. Sim. Se não sabe, sou vizinha da sua igreja evangélica. Moro na casa logo a frente do prédio das suas atividades religiosas. Imagine agora que já está situada a seguinte ocasião: você, esguelando para os meninos e meninas de Deus, e eu, em casa, querendo assistir televisão. O volume está no número quarenta. Não, eu não sou surda. Quem é surda é você. Diga-me uma coisa: você aguenta sua voz estridente em casa depois que participa desses eventos?

Isto não é uma crítica (longe de mim!). Apenas gostaria de dizer algumas verdades que, decerto, a senhora não conhece. Sem mais delongas, vamos à elas.

Primeiro: Deus não tem problema algum de deficiência auditiva. A prova? Você lê a Bíblia, não? Ele não nos fez à sua imagem (imagem dele, não da senhora, pastora) e semelhança? Então. Nós temos dois ouvidos. É certo que alguns possuem problemas de audição (já pensou em fazer uma consulta com um otorrinolaringologista?*), mas Deus, Ele é perfeito. Logo, não é necessário berrar. Ele tudo vê, tudo sabe e tudo ouve (e bem). E se você foi algum dia ao teatro, viu que os atores não precisam de microfone - eles falam em bom tom e o auditório inteiro ouve. Não gritam. Então, se você quiser ser ouvida, vai ser.

Segundo: As crianças modernas não são mais tão inocentes quanto as crianças do seu tempo. Elas sabem atravessar a rua. Não existia a necessidade de fechar a rua com aqueles cavaletes gambetas que algum dos seus fiéis roubou da prefeitura. Eu sei, eu sei, eram muitas, mas os carros, que em sua maioria das vezes têm motoristas competentes e não-barbeiros, não iriam atropelar suas dóceis criaturinhas alienadas. Eles parariam. E se um estivesse em alta velocidade? Querida... Já viu gente andando em alta-velocidade no domingo? Só se for na Fórmula 1 (e olha lá: o Rubinho não é alguém que possamos chamar de rápido...).

Terceiro: Tenho plenos conhecimentos de que domingo é o dia de Deus. E também é o dia em que Deus descansou. Não sei se você já reparou, mas no domingo poucas lojas e serviços ficam disponíveis (só o supermercado, judiando de seus funcionários sem pagar hora extra). Sabe por quê? As pessoas estão descansando, assim como O Criador fez. Nada mais justo: cinco dias e meio trabalhando horas e horas a fio merecem uma boa pausa. E, me diga, como eu, estudante e futura vestibulanda, poderia repousar com a sua gritaria? Se você concluiu que não poderia, acertou, eu não repousei. Você arrancou de mim um direito, o direito de ficar de boa. Segundo Deus, temos que respeitar uns aos outros. Eu lhe respeitei, porém o sentimento não foi recíproco. Evangélica da gema, creio que não é do tipo que desrespeita as leis divinas. É pecado não respeitar.

Sintetizando: peço encarecidamente que evite ficar berrando aos domingos. Desligue as caixas de som, aposente o microfone e esguele só para quem estiver realmente interessado (esse grupo não inclui a vizinhança). Eu, você, a igreja, o mundo, todos nós seremos mais felizes. Até os mini-crentes. Eles vão chegar à adolescência com os ouvidos saudáveis!

Obrigada pela compreensão,
Lígia Berti Mozena - Autora do blog Vida Pirata

P.S.: Se a senhora não quiser compreender minha argumentação, cale a boca, puta arrombada, se não eu chamo a polícia e você vai se ferrar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Classificação das Subespécies do 3ºA

▬ WARNING! Isso aqui é uma brincadeira. Se por algum acaso você, que estuda na minha classe, achar que este post é uma indireta à suas capacidades físicas/mentais e ficar com nhé-nhé-nhé, vá tomar bem no meio do seu cu um milk-shake de Ovomaltine. ▬

Observando os aspectos comportamentais e mentais da sala de aula vulgarmente chamada de 3ºA (resultante da junção de antigos 2ºA e 2ºB; não devia ser 3º(A+B)?), pode-se obter uma divisão simples do todo em pequenos grupos de indivíduos com características em comum. Usando-me (com bastante desleixo, eu diria) do conceito biológico de subespécie (porque quem tem raça é cachorro, djow), obtive algumas classificações. São elas:

- Homo sapiens dormitae: São facilmente identificáveis, pois geralmente se encontram de cabeça abaixada e em um silêncio sepulcral, às vezes nem tanto (quando roncam). Famosos por suas frases desconexas quando são acordados por algum professor ou colega desprevenido, dormem deliberadamente por pelo menos ⅓ do dia escolar (a taxa varia de indivíduo para indivíduo). Alguns já foram chamados à coordenação, mas nunca houve nada de grave com nenhum indivíduo dessa subespécie; talvez porque estejam em progressiva extinção (sofreram mutações pelo agente natural "pressão do vestibular").

Homo sapiens dormitae envolvido em sua atividade favorita
- Homo sapiens idiotae: Apesar de pesquisas científicas comprovarem que esta subespécie possui plenas capacidades de articular palavras e frases normalmente, a grande maioria prefere se comunicar por ruídos, assovios e até mesmo por frases sem sentido algum. Costumam ser autores de peripécias estúpidas inimagináveis e trocadilhos engraçados. Por serem os animadores oficiais do ecossistema do terceiro colegial, acabam escapando de punições com estratégias extravagantes ou proteção de terceiros; contudo, como grande parte dos organismos componentes trazem consigo um traço de agressividade progressiva, alguns exageros cometidos não são perdoados, geram advertências, suspensões e, raramente, expulsões. São praticamente imunes às mutações devidas ao vestibular.

Exemplo de uma peripécia de um Homo sapiens idiotae
- Homo sapiens nerdae: Conhecidos por terem inteligência elevada e vida social tendendo à zero, esta subespécie possui humanos ávidos pelo saber, no entanto, longe de perder o BV. Estão sempre cheios de perguntas e fazem questão de responder às perguntas dos professores com excelência sempre que têm oportunidade, mas encontram sérias dificuldades na manutenção da comunicação com outros grupos, o que gera um isolamento dos Homo sapiens nerdae em um pequeno grupo ou até mesmo em um único indivíduo. Nunca vão para a sala da coordenação; se vão, é por algum problema banal como nota do simulado errada. Ficam ainda mais atraídos pelo saber nas épocas pré-vestibular.

Representação de um Homo sapiens nerdae
- Homo sapiens normalidae: A média entre todos as subespécies, os Homo sapiens normalidae geralmente têm vida social razoável, notas regulares e senso de humor regular. Ou seja, nem fede, nem cheira. Ficam um pouco perturbados com as mutações causadas pelo vestibular, alguns mudando até de subespécie, entretanto logo se reajustam à normalidade. Embora pendam para algum dos lados extremos (idiotae ou nerdae), não se adequam completamente; por isso essa classificação.

Homo sapiens normalidae (versão aproximada)
- Homo sapiens trucae: Os seres vivos componentes desta espécie precisam de uma classificação justamente por possuírem hábitos deveras estranhos: realizam rituais envolvendo cartas de baralho e gritos estridentes, sem contar que em suas conversas estão presentes palavras esquisitas, tais como zape. Muitos organismos, antes de outras subespécies, submeteram-se à fatores mutagênicos estranhos e se converteram em Homo sapiens trucae, possivelmente pelo fato de que as pessoas capazes de jogar truco (nome do ritual) são consideradas como humanos de maior prestígio. Pesquisas comprovam que adotar tal carteado não influencia em nada as capacidades do ser; no entanto, este mito é muito acreditado.

Ritual com cartas (truco)
Existem também alguns mistos entre as subespécies (os quais eu não vou listar porque serão muito numerosos) e subespécies a serem classificadas, sem contar que estes seres tão fascinantes podem ser encontrados em outras séries, quem sabe na sua! Se você achar que faltou alguma classificação, me diga, me mande um tweet ou qualquer coisa assim: prometo que na Classificação 2.0 a subespécie estará presente.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quando você pensa que já viu de tudo na internet...


Aparece essa foto escrota em uma pesquisa de imagens com o título 10 mandamentos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Couer de Pirate - Comme des Enfants


Simplesmente lindo!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sumiço


Não, não aconteceram comigo coisas do gênero dessa imagem. Não fui para uma viagem interespacial maneira cheia de lasers, et's verdes e torturas galácticas; fui abduzida, na verdade, por um jogo maravilhoso e da hora chamado The Sims 3.

ÓOOOOOOH

É, eu amo essa série de jogos da EA. Não passei pelo The Sims 2, que dizem que é ótimo, mas já joguei o 1 e me diverti bastante (apesar de ser bastante limitado, eu curtia. Hoje já não sei se tenho a mesma capacidade). Quando comprei o 3, fiquei fascinada. Quando baixei as atualizações, então, nem se fala! Achava que as atualizações só corrigissem os bugs do jogo, mas logo vi que não. O problema é que puxei em um sábado e, na segunda seguinte, eu teria aula. Sim, minhas aulas já começaram. E não começaram mansas não. Começaram como um furacão.

Fujam para as montanhas. É sério.

Pra começar, recebi 27 livros para estudar em casa. Lógico que os livros são estudados por pedaços pequenos todos os dias (embora as pessoas que fizeram o livro-texto de Literatura não terem a mesma definição de pedaços pequenos do que eu). A pior coisa é que parece que todos os professores terminam as matérias das aulas na sexta e, resultado: não dá para vencer o conteúdo na sexta e este se estende para o sábado e domingo, dias que deveriam ser, tecnicamente, de folga.
Também recomeçaram as atividades da tarde (aulas de piano e inglês). Apesar de estarem mais brandas, tendem a ficarem mais pesadas e demandam tempo. E a elas se juntou a aulinha da tarde do professor Marcos. Desastre.
Logo, temos que:
  • Não tenho tempo para postar nos dias da semana;
  • No fim de semana, ou estou jogando The Sims 3, ou estou estudando ou, ainda, estou morrendo.
Por isso que sumi.
Prometo que, em breve, quando me acostumar com esta rotina, as postagens serão mais regulares. E eu tenho que mudar esse layout, porque, pelo amor de Deus, né.