segunda-feira, 9 de maio de 2011

Minha história com papel, caneta e teclado

Eu não lembro bem quando aprendi a escrever - só sei que foi lá pelos meados do prezinho. Sei que a primeira história que escrevi data da segunda série e era sobre uma gatinha branca que vivia com luxo em uma mansão (leia-se: gata Marie - minha história da Disney favorita era Os Aristogatas), um tema que é com toda a certeza muito raso e vazio de sentido, mas que eu achava legal na época. Depois disso, tudo indica que não escrevi nada mais de tão relevante (e, convenhamos, eu só lembro desse texto da gatinha porque foi o primeiro). Minha produção chegou à um nível um pouco melhor quando eu descobri a maravilha textual da Microsoft: O Word.


Todo mundo sabe que esse programa não é tão bom assim.Se não é hoje, imagine há alguns anos atrás, na versão dele para Windows 98. Porém, foi esse software que me estimulou a escrever (aliás, eu achava que escrever no computador era um lu-xo). E foi aí que começou minha história textual, a trilha da minha imaginação. Desde 2005 escrevo, às vezes mais, às vezes menos, mas sempre em uma progressão constante. 
Como os grandes artistas, eu passei por fases e estilos - não tão grandiosos, obviamente. Corajosamente, decidi expor uma parte das minhas obras primas em ordem cronológica. Divirtam-se com minha ignorância.

◄Aviso: Se algum engraçadinho vier me pedir o texto integral de A Maldição, vai levar uma bifa.►


Ano: 2005~2007
Temas: Aventuras, em sua grande maioria medievais.
Influências: Joguinhos medievais como Legend of Zelda, Pokémon Cristal (nessa história eu cito Potion como sendo a poção de cura) e meu primo (ele é fã de Senhor dos Anéis)
Nota para a gramática: 4,5
Nota para o enredo: 3,0
Personagem marcante: Não tem (todos eram mais ou menos iguais; que tristeza)
O que acho disso quando leio: Que treco mal feito.


Ano: 2008~2009
Temas: Pessoas revoltadas e com vícios (no caso do trechinho acima, o cara era viciado em drogas injetáveis). Leve temática sexual. Bem leve.
Influências: Adolescência na sua mais plena forma.
Nota para a gramática: 7,0 (estava aprendendo a fazer mesóclise!)
Nota para o enredo: 7,0 (não querendo me gabar, mas tava bem interessantinho)
Personagem marcante: Zack - Um adolescente de 16-17 anos, loiro, olhos azuis, um piercing (na língua) e duas tatuagens (uma no braço e a outra, bem... Prefiro não comentar). A mãe o abandonou, deixando-o sob a tutela de uma tia; no entanto, quando essa mesma tia arranja um padrasto mal-encarado, ele foge de casa e se joga na vida.
O que acho disso quando leio: Cronologia confusa, parágrafos curtos demais... Mas até que a história é boa.


Ano: 2009~2011 (começo do ano)
Temas: Psicológico de pessoas perturbadas, violência e assassinatos. Abordagem sexual (bem) mais pesada.
Influências: Sabe que eu não sei? Tudo fruto da minha imaginação perturbada.
Nota para a gramática: 9,5 (tornei-me muito rígida com regras gramaticais)
Nota para o enredo: 8,0 (eu curtia para caramba escrever essas histórias)
Personagem marcante: Seth - Também adolescente. Cabelos de um tom misterioso, puxado para o ruivo, olhos castanhos, uma cicatriz enorme nas costas onde se lê useless (apesar de isso nunca ter sido citado em história nenhuma). É uma pessoa cheia de traumas de infância e adolescência, de mente perturbada e frieza nem sempre perceptível. Sabe fabricar venenos. É bissexual.
O que acho disso quando leio: É... Eu evolui.


Ano: 2011 (até agora)
Temas: A morte de um modo geral (incluindo assassinatos e a parte mais espiritual da coisa).
Influências: Uns textos que eu li sobre a morte.
Nota para a gramática: 9,5 (nunca vai estar 100% certo)
Nota para o enredo: 8,5 (aumentei meio ponto só para não ficar chato)
Personagem marcante: Nenhuma por enquanto.
O que acho disso quando leio: É parecido com o outro estilo... Sei lá por que separei...

Agora que eu terminei esse post monumental é que eu me dei conta que absolutamente ninguém vai ter paciência para ler essa coisa chata. Não é engraçado e nem interessante. Mas, se eu for ver bem, o destino dele é como o da maioria dos meus textos: a obscuridade.
Obrigada a quem teve paciência e leu até aqui!